Casa Verde
Cronologia da Casa Verde
1638 - sítio com um total de 200 alqueires, propriedade do "todo poderoso" Amador Bueno Ribeiro (provedor da capitânia, capitão mor, ouvidor, contador de fazenda real, juíz de orfãos) - e aclamado pelos espanhóis - aqui radicado em 1641 como "rei". Na época era cultivado na região trigo, cevado, vinha, produtos considerados tipicamente europeus.
1794 - O tenente coronel José Arouche de Toledo Rendon envia ao seu irmão em Lisboa uma caixa de café produzido no sítio.
1852 - O sítio passa para Francisco Antonio Baruel passando por diversos outros donos.
1882 - João Maxwell Rudge torna-se proprietário do sítio.
1913 - Os herdeiros de Maxwell Rudge decidem lotear o sítio. Em 21 de maio o 1º lote é vendido. Elas dão o nome de Vila Tietê que afinal não foi assimilado pela população continuando a ser conhecida como casa verde.
1915 - Os irmãos Rudge constroem a ponte de madeira sobre o Rio Tietê.
1922 - Chegada do bonde no bairro.
1925 - Lançada pedra fundamental da Igreja S. João Evangelista.
1927 - Lançada pedra fundamental da Paróquia N.S. das Dores.
1928 - Lei nº 2335 de 28 de dezembro cria o distrito de paz da Casa Verde.
1937 - Chegada da luz elétrica do bairro.
1954 - A ponte de madeira é substituída pela atual de concreto.
Origem do nome Casa Verde
O que a lei reconhece como subdistrito na divisão política da cidade, muitas vezes não corresponde ao que a população considera como bairro. O bairro possui características muito próprias que, com o passar do tempo se reforçam e acabam por individualiza-lo de maneira inconfundível tanto para os que moram nele como no conceito geral. Na casa verde vemos um exemplo onde a denominação do bairro resulta da "voz anônima" dos que primeiro se fixaram ou afluíram para la seguindo referências populares e a "criação" de "Vila Tietê" teve que acabar por curvar-se a nomenclatura popular da casa verde. Há controvérsia quanto a origem do nome. Sabe-se no entanto que a história se entrelava com a de moças descendentes de Amador Bueno Ribeiro eram filhas do general José Arouche de Toledo Rendon muito populares entre os rapazes da faculdade de direito do Largo S. Francisco de quem o general foi o primeiro diretor. Alguns relatos dão conta de uma casa verde no sítio na margem dentro do Rio Tietê; outros falam da grande e nobre irmandade Arouche Rendon viviam numa casa verde numa antiga travessa do Colégio (hoje Anchieta).
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